Filha de Olokum , deusa do mar, Iemanjá era casada com Olófim Oduduá com
quem tinha dez filhos Orixás. Por amamentá-los, ficou com seios
enormes. Impaciente e cansada de morar na cidade de Ifé, ela saiu em
rumo oeste, e conheceu o rei Okerê; logo se apaixonaram e casaram-se.
Envergonhada de seus seios, Iemanjá pediu ao esposo que nunca a
ridicularizaria por isso. Ele concordou, porém, um dia, embriagou-se e
começou a gracejar sobre os enormes seios da esposa. Entristecida,
Iemanjá fugiu. Desde menina, trazia numa garrafa uma poção, que o pai
lhe dera para casos de perigo. Durante a fuga, Iemanjá caiu; quebrando a
garrafa; a poção transformou-a num rio, cujo leito seguia em direção ao
mar. Ante o ocorrido, Okerê, que não queria perder a esposa,
transformou-se numa montanha para barrar o curso das águas. Iemanjá
pediu ajuda ao filho Xangô, e este, com um raio, partiu a montanha no
meio; o rio seguiu para o oceano e, dessa forma, a Orixá tornou-se a
rainha do mar, onde vive aos cuidados de Oxalá.
O mais conhecido e verenado Orixá no Brasil, dona do pensamento, rege o
cérebro com Oxalá, harmoniza as pessoas, traz paz e tranquilidade . Traz
noticías e novidades. Dá direção aos perdidos, resgata a fé das
pessoas, acalma famílias, rebusca as pessoas para que busquem o seu
crescimento espiritual e harmonizem-se. Nos dá fartura na vida, fartura
de conhecimento de vontade de viver, nos defende de inimigos ocultos,
nos livra da loucura e dos maus pensamentos.


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