ORIXA OGUM





 Conta a lenda que Oyá era companheira de Ogún antes de se tornar a mulher de Sàngó. Ela ajudava Ogún, Rei dos Ferreiros, no seu trabalho. Carregava docilmente seus instrumentos da casa à oficina. E aí ela manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogún ofereceu a Oyá uma vara de ferro, semelhante a uma de sua propriedade, que tinha o dom de dividir em sete partes os homens e em nove as mulheres, que por ela fossem tocadas no decorrer de uma briga. Sàngó gostava de vir sentar-se a forja apreciar Ogún bater e modelar o ferro e, freqüentemente, lançava olhares a Oyá. Esta, por seu lado, também o olhava furtivamente. Segundo um contador de histórias, Sàngo era muito elegante. Seus cabelos eram trançados como os de uma mulher. Sua imponência e seu poder impressionaram Oya. Aconteceu então, o que era de se esperar: ela fugiu com ele. Ògún lançou-se à sua perseguição. Ao encontrar os fugitivos, bradou sua vara mágica e Oya fez o mesmo, eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim Ògún foi dividido em sete partes e Oya em nove.                                                                                              classe:Ogum avagã,Onira,adiola,olobedé.                                              conta:7,14,21.                                                                                                cores:vermelho e verde .                                                                               saudação:patakorê,ogunhê.

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